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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Escolas estaduais vão informar por Internet polícia sobre violência


Pichação, destelhamento, arrombamentos, briga entre alunos, armas brancas apreendidas. No ano passado, as escolas da rede estadual de Bauru sofreram muitos problemas relacionados à violência. Para dar uma solução ao problema de segurança nas escolas, as secretarias de estado da Educação e Segurança Pública deverão estabelecer um canal para a troca de informações em tempo real. A novidade será implementada após a instalação de um software que agilizará as comunicações entre as unidades de educação e as Diretorias Regionais de Ensino (DREs).

No ano passado, o Sindicato dos Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo (Udemo) fez uma pesquisa em escolas estaduais de São Paulo que apontou que, em todo o Interior, 82% das unidades estaduais de ensino sofreram algum tipo de ato violento em 2007. Entre as ações contra o patrimônio, no Interior, a mais comum é a depredação dos prédios, verificada em 64% das escolas que responderam a pesquisa. A pichação ficou em segundo lugar.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, a partir deste ano, as unidades de ensino e as DREs estarão interligadas por meio de um software, que permitirá o envio de informações, sugestões e solicitações em tempo real. O objetivo é agilizar a comunicação, além de mapear as necessidades de cada escola, para a formação de um banco de dados e planejamento de ações preventivas e pedagógicas.

Com o estabelecimento desse canal de comunicação, também seria agilizada a comunicação de problemas de segurança nas escolas. Em entrevista à Agência Estado, a secretária estadual da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou que uma supervisão de prevenção à violência foi criada. “Parte dela (supervisão) está voltada para a organização da base de dados, alimentada pelos diretores.” O programa vai ajudar gestores que têm receio de registrar boletins de ocorrência. Dependendo da informação, a polícia irá à escola .

Dessa forma, atitudes suspeitas de estudantes da rede estadual poderão ser comunicadas em tempo real por diretores de escolas à Secretaria de Segurança Pública por meio desse sistema. O projeto ainda carece de detalhamento, mas de acordo com o divulgado pela Agência Estado, se o diretor desconfiar da formação de gangues, por exemplo, poderá registrar o dado no sistema. A ferramenta será monitorada pelas duas secretarias. Ficará a critério das diretorias os tipos de ocorrências a ser notificadas. Um capitão da PM deverá intermediar as informações entre as secretarias e os diretores das 5,3 mil escolas em São Paulo. Para casos emergenciais, as escolas deverão continuar acionando a PM pelo 190.

A Secretaria de Estado da Educação ainda não tem previsão de quando o sistema de comunicação entre escolas e diretorias estará totalmente em operação. Em algumas regiões de São Paulo já estará funcionando no primeiro dia de aula, em 11 de fevereiro. Já as demais deverão ser contempladas ainda neste semestre.

(jcnet)

Um comentário:

Balth disse...

Me chame de extremista mas é essa a minha visão de opinião um pouco de ditadura nunca matou ninguem(com exeção da turma que era contra =P)ao meu ver deveriam fechar as escolas publicas e pegar a classe baixa e botar em grupos de concentração OU até então jogar Napalm nos morros...mas como o problema é em bauru é só pegar esse bando de vermezinhos comunistas e encher eles de tanta porrada que nem os pais os encontrariam no IML