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sexta-feira, 27 de março de 2009

MIT pesquisa processadores que podem chegar a 1.000 GHz



Um novo material pode transformar as velocidades dos chips de hoje em brincadeira de criança. O MIT

(Massachusetts Institute of Technology) está pesquisando chips produzidos com Graphene, um tipo de carbono puro, descoberto em 2004.

O microchip de Graphene, produzido no MIT

O material consegue operar em velocidades muito mais altas do que os atuais chips de silício, e poderiam ser usados em diversos materiais eletrônicos, como celulares e computadores.

O chip com Graphene é conhecido como multiplicador de frequências (frequency multiplier). Isso significa que o chip pode receber um sinal de certa frequência – como o clock do computador que determina a velocidade do processador – e produzir um sinal que é múltiplo dessa frequência. No experimento testado pelo MIT, a velocidade é dobrada.

Segundo o instituto, os multiplicadores de frequência são muito usados em aparelhos eletrônicos atuais. Porém, hoje são necessários muitos componentes para isso, que emitem sinais muito difusos. Com isso, é necessário filtrar esses sinais, o que consome muita energia.

O chip feito de Graphene é feito de apenas um transistor e produz de maneira mais eficiente um sinal limpo, que não precisa de filtros para ser corretamente captado.

Com essa tecnologia, seria possível levar os chips a uma velocidade de 500 a 1.000 GHz de potência. Para se ter uma idéia de como esse avanço é grande, os processadores Intel i7, ainda caros por serem lançamentos, tem capacidade de 3.2 GHz (embora sejam quadriprocessados, o que aumenta a capacidade efetiva).

Para Tomás Palacios, professor assistente do MIT e um dos participantes mais importantes do projeto, será necessário mais um ou dois anos até que a tecnologia esteja pronta para uso comercial. Os pesquisadores ainda estudam qual o melhor jeito de se aproveitar a capacidade desse novo material.

Jovem transforma 100 dólares em 10 mil em apenas 14 dias

O jogador de Poker, Thomas Boku Boekhoff conseguiu o que poucos achavam possível. Transformou $100 em $10K em apenas 15 dias.

Ele lançou um desafio no site estadunidense Pocket Fives, em que jogaria sit and go’s (modalidade de jogo no Poker onde os jogadores participam de pequenos torneios) de buy-in máximo $16 (valor pago para a entrada nos torneios) no site PokerStars e transformaria um bankroll (seu banco de dinheiro online) de 100 dólares em 10K.

A idéia surgiu quando um amigo foi assisti-lo jogar e ele não queria esperar muito tempo até as mesas do buy-in em que normalmente joga abrirem, então decidiu abrir aleatoriamente sit and go’s de todos os buy-ins. “Eu basicamente ganhei todas as mesas. Era tão fácil abusar da bolha porque todos temiam não entrar na zona de premiação, pensei que ninguém acreditava ser possível ganhar $10K nesses limites”, disse Thomas Boku.

Ele então fez uma aposta oferecendo 1:3 de odds que conseguiria atingir esse valor em 15 dias, e sacou todo seu bankroll do PokerStars, deixando apenas $100. Começou jogando torneios de $1.0 e no segundo dia, já havia feito $1,153, o que considerava ser suficiente para jogar sit and go’s de $12 e $16. No terceiro dia, havia atingido um quarto do seu objetivo.

Ao final do dia 8 ele tinha $8K em sua conta, e as pessoas então começaram a acreditar. Segundo ele, 40 jogadores apostaram entre $30 e $6K, somando um total de $35K. O dinheiro foi enviado para uma conta criada especialmente para este desafio, controlada pelo próprio PokerStars para ter certeza de que não haveria fraudes.

Jogando 12 horas por dia, o equivalente a 700 torneios, ele decidiu diminuir de 50 mesas simultâneas para 35, explicando que sua winrate seria muito maior.

No 11º dia seu bankroll já era de $7,4K, uma média de $650 por dia. Quando questionado sobre como conseguiu administrar tantas mesas com ação ao mesmo tempo, ele disse que não sabia, apenas tomava suas decisões rapidamente. “Eu joguei tantos torneios que tudo parecia automático”, disse Boku.

Ao fim de 14 dias, ele tinha $10.042,98 em sua conta no PokerStars, vencendo a aposta e superando as expectativas de todos. O PokerStars preparou um freeroll com premiação de $10K para os 40 jogadores que apostaram contra Thomas Boku.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Google atualiza mecanismo de buscas



O Google liberou algumas atualizações para seu mecanismo de buscas nesta terça-feira. A intenção é proporcionar retornos mais úteis na sua engine. A empresa está usando agora uma nova tecnologia para "entender melhor associações e conceitos relacionados à sua busca", disseram Ori Allon e Ken Wilder, em um blog da companhia.

O que isso significa? Bem, se você estiver buscando por "princípios da física", por exemplo, este novo algorítimo vai saber que coisas como "relatividade especial" e "big bang" estão relacionadas à procura. Esses termos vão agora aparecer no final da página, no campo "buscas relacionadas a...".

A oferta inclui 37 línguas, incluindo russo e italiano. [Nota do editor: aparentemente eles incluíram o português do Brasil na lista, mas os testes aqui não mostraram nada muito diferente por enquanto.]

A empresa também refinou os exageros que apareciam abaixo dos resultados da busca. "Quando você entra uma sentença grande, com mais de três palavras, pedaços de tamanho regular podem não lhe dar informações suficientes e no contexto", afirma o blog. "Nessas situações, agora aumentamos o número de linhas para fornecer mais informações e mostrar mais das palavras que você digitou no contexto da página".



O Google apontou para a busca por "Falha no eixo de rotação da Terra e distância do sol". "Resultados normais não poderiam lhe mostrar o contexto de todas essas palavras, mas com maiores amostras você pode ter certeza de que o primeiro resultado cobre todos esses tópicos", escreveram Allon e Wilder. "Além disso, a linha extra de amostras para o terceiro resultado mostra a palavra 'sol' no contexto, sugerindo que a página não fala sobre a distância da terra para o sol".

Não espere que uma busca mostre uma página inteira, entretanto. Os exemplos mostrados pelo Google expandiram retornos de duas a três ou quatro linhas para mostrarr um pouco mais de contexto.

(pcmag)

'Microconsole' que puxa jogos da web desafia Wii, Xbox 360 e PS3

Uma nova empresa de videogame desafia as três maiores fabricantes de consoles com a oferta de um sistema on-line que fornecerá, segundo a própria OnLive, jogos sob demanda e sem atraso para responder aos comandos dos gamers. A proposta é permitir que os jogadores acessem os títulos a partir de aparelhos de TV, netbooks de recursos limitados ou computadores sem processadores gráficos. Foto: Divulgação

OnLive deve ser lançado ainda em 2009; seu preço não foi divulgado. Kit é composto por controle sem fio e 'microconsole', que puxa títulos da rede. (Foto: Divulgação )

Esse tipo de tecnologia, chamado de computação nas nuvens, propõe que os internautas acessem seus arquivos pessoais (fotos, vídeos, planilhas, textos) de qualquer PC, sem ter de armazená-los localmente em seus computadores. Uma das vantagens dessa alternativa é o barateamento das máquinas: ela dispensa grande capacidade de armazenamento e todos os tipos de programa estarão disponíveis gratuitamente pela internet.

A novidade deve ser lançada no segundo semestre de 2009 e o preço ainda não foi divulgado. O sistema utiliza um console pouco maior que um iPhone, que conecta televisões e conexões em banda larga ao serviço OnLive, responsável por oferecer os jogos aos usuários. O responsável pelos comandos será um controle sem fio.

Em vez de rodar localmente, como acontece com o Wii, Xbox 360 e PS3 e títulos para PC, entre outros, os games ficam em servidores remotos.

A tecnologia, diz a agência de notícias Reuters, está em desenvolvimento há sete anos. Dez distribuidoras de peso – entre elas Electronic Arts, Ubisoft, Take Two e THQ – já fecharam parcerias para fornecer seu conteúdo via OnLive. “Quando você quer um título, simplesmente aperta um botão e começa a jogar instantaneamente”, disse Steve Perlman, fundador e diretor-executivo da empresa. “É simples assim.”

Perlman é um empresário conhecido do Vale do Silício, que ajudou a lançar a WebTV, comprada pela Microsoft em 1997. Segundo ele, o serviço oferecido pela OnLive seguirá um modelo de assinatura e será "significativamente" mais barato que os jogos de consoles.

(g1)