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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Banda larga é urgente, diz conselheira da Anatel


Arcaico, lento e ineficiente. Esses são os adjetivos dados ao setor público brasileiro, que segue devagar enquanto mundo vive a revolução provocada pela internet. Fica a pergunta: como levar as facilidades proporcionadas pela banda larga aos serviços prestados aos cidadãos?

“A implementação de um sistema de transmissão de dados é urgente”, disse Emilia Ribeiro, conselheira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na última quarta-feira (29/10) durante o Futurecom – maior evento sobre telecomunicações da América Latina que acontece esta semana em São Paulo. Em pauta, as facilidades que a banda larga pode trazer a serviços nas áreas de saúde, educação e segurança

Emilia compara a ampliação da rede banda larga pelo País atualmente como o que aconteceu há 11 anos, quando o governo federal deu prioridade a expansão da telefonia fixa às residências. Ela garante que, até metade de 2009, a Anatel vai publicar diversos editais que facilitem e estimulem a oferta dos serviços, como a regulamentação do WiMax e da transmissão de dados por TV a cabo. “Um país que avança nesse sentido, avança como um todo”, explicou. Enquanto isso, o governo trabalha por uma rede para levar os serviços públicos, ainda pouco explorados.

O representante do Ministério das Comunicações, Marcelo Bechara, afirmou que sua pasta está empenhada em viabilizar projetos de outros ministérios (como da Saúde, da Educação, da Defesa, etc.) e garantiu que “banda larga é política de estado, não de governo”.

Já Wagner Ferreira, diretor da Alcatel-Lucent, lista quatro vetores ligados ao assunto:

1° - A Anatel precisa criar um ambiente propício ao mercado, com estímulos à expansão e regulação do espectro;
2° - É necessário ter aplicações e soluções próprias para a prestação desse tipo de serviço;
3° - O usuário precisa, antes de tudo, ser capacitado para usufruir dos serviços;
4° - Os recursos precisam ser acessíveis.

Como exemplo de aplicação na esfera pública, o executivo citou um projeto desenvolvido com a ajuda da Alcatel-Lucent no Senegal. Lá, o sistema de saúde envia exames de raio-X aos pacientes com transmissão em ADSL ou WiMax. O objetivo é controlar surtos de tuberculose e o investimento já foi pago com economia gerada com o fim da compra das velhas chapas.

Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM Brasil, compara a banda larga a uma rodovia. A rede é a infra-estrutura, que é utilizada por pessoas capacitadas (motoristas) em seus equipamentos (carros). Mas isso não basta: eles precisam de um motivo para utilizar a infra-estrutura (viagem). No caso da banda larga, o motivo são os serviços disponíveis. “Com o governo eletrônico, você consegue reduzir custos e atender as demandas do cidadão”, observou.

(b2bmagazine)


Um comentário:

Anônimo disse...

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